*Leon Bevilaqua
É sabido que depois da leitura de um
livro o nosso cérebro já não é mais o mesmo. Ao empreendermos a leitura de um
livro, viajamos, sonhamos, crescemos. E isto é saudável, sem as emoções não
somos nada.
No dia 23 de abril comemora-se
internacionalmente o dia do livro, data da morte de Cervantes, poeta, contista
e romancista genial espanhol. O livro, embora seja pouco lido em nosso país,
sempre foi reconhecido por grandes brasileiros.
É de Monteiro Lobado a seguinte
frase: “Um país se faz com homens e livros”. Para os que não têm ainda o bom
hábito da leitura, é conveniente lembrar o que disse o bom poeta gaúcho Mário
Quintana: “Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não leem”.
Aos jovens e pais que só lidam com a internet e redes sociais, levem em conta
que Bill Gates declarou: “Meus filhos terão computadores, mas antes terão
livros”.
Bertold Brecht, notável poeta e
dramaturgo alemão, por muitos considerado o Shakespeare da língua alemã, nos
alertava: “O pior analfabeto é o analfabeto político”. Com estas palavras ele
nos chamava atenção para a necessidade de adquirirmos cultura política e,
portanto, lermos obras históricas e políticas necessárias à nossa formação.
Há uma forte correlação entre o zelo
pelo patrimônio público e zelo pelo bem estar do povo e seu futuro. Devido a
esta correlação, convém não esquecer que os que não cuidam do patrimônio
público também não cuidam bem do futuro e prosperidade de seus povos, como
fizeram os neoliberais que governaram a América Latina na década de noventa do
século passado.
Para um brasileiro bem tomar
decisões políticas, dentre elas o voto, é preciso ler, no mínimo, bons livros
sobre as últimas décadas vividas pelos brasileiros, entre eles (e
principalmente), os escritos de Aloysio Biondi, Amaury Ribeiro Junior e
Palmério Dória. Quem ler estes autores, dificilmente votará em candidatos sem
compromissos com o povo.
Quando lemos bons autores, como
Dostoiévski, Tolstoi, e Saramago, chegamos a importantes conclusões em nossas
vidas, entre elas a de que o ser humano é constantemente subestimado. Na realidade, valemos e
sabemos mais que os outros pensam.
Respeitemos os conselhos de uma grande
escritora norte americana: “Nunca se deve engatinhar quando o impulso é voar” e
“Evitar o perigo não é, em longo prazo, mais seguro do que se expor a ele. A
vida é uma aventura ousada ou não é nada”. A escritora a que nos referimos é
Helen Keller (1880-1968), também filósofa e conferencista que demonstrou ao
mundo que dificuldades não impedem o sucesso.
Para nosso proveito, reproduzo aqui
o pensamento de Helen Keller sobre o saber: “Aprendi, por exemplo, que a
paciência é a preciosa virtude que nos faz vencer os mais terríveis
obstáculos”. “Saber é poder”, diz a velha sabedoria, mas podemos dizer, ainda,
que saber é possibilitar a felicidade. Obter conhecimentos extensos e profundos é necessário para saber
discernir o bem do mal, separar as coisas nobres das vulgares e, portanto,
saber achar a felicidade. Saber discernir as várias etapas da humanidade é
perceber e compreender as pulsações da alma através do tempo.
Festejar a vida é bom. Ler e estimular
a leitura faz parte do que melhor se possa fazer, pois ela é um poderoso
acelerador da maturidade.
Notas:
1) obras recomendadas sobre práticas políticas- todas editadas pela editora geração editorial:
1) obras recomendadas sobre práticas políticas- todas editadas pela editora geração editorial:
-
Aloysio Biondi- O Brasil Privatizado.
-
Amaury Ribeiro Junior – A privataria tucana.
-
Palmério Dória- O príncipe da privataria.
2) o indicador de analfabetismo
funcional de 2013 indicou que apenas 26% dos brasileiros são leitores plenos.
3) estimular a leitura não é apenas
obrigação do Estado, mas também do cidadão.
4) Aos que desejam adquirir
conhecimento em política e economia internacional, recomendamos a leitura
constante da Revista Le Monde diplomatique editada em português no Brasil. O
artigo “Acordo para privatizar os serviços”, da revista de setembro de 2014,
está imperdível.
Um comentário:
Parabéns pelo blog,Tio. Assim como o vovô tu sabes usar muito bem as palavras... Um grande abraço, de sua sobrinha, Gabriela Bevilaqua, filha de seu irmã Agenor.
Postar um comentário